
Gui Mancini é um paulistano atuante em murais, telas e outras formas de expressões artísticas.
O início da sua carreira foi marcado pelo design de joias, através da criação de peças conceituais para empresas do ramo e marcas do mundo da moda. Posteriormente migrou para uma abordagem minimalista, fundando sua própria marca, inspirada em linhas arquitetônicas, que teve suas atividades encerradas no período da pandemia. Ainda como designer desenvolveu projetos de calçados e estampas de roupas para marcas fashion femininas.
Em 2015, ingressou na cenografia artística e montou seu primeiro estúdio de arte em parceria com seu sócio, artista plástico com vasta experiência na área. Foi a partir dessa parceria que iniciaram a trajetória em murais. O início dos trabalhos como muralista enfatizavam a diversidade cultural e a miscigenação, inspirado pelas pessoas que encontrava no cotidiano das ruas.
Uma paixão constante em sua vida são os biomas brasileiros, especialmente a Mata Atlântica. E esse tema tornou-se o foco central de seu trabalho a partir de 2018 e segue presente em sua produção artística. Suas obras exaltam a importância da preservação e valorização ambiental tendo sua representação feita por uma estética lúdica e brasileira, com elementos que remetem à arte digital.
Suas imagens retratam espécies da flora e da fauna com cores vibrantes, contornos e volumes em preto, além de sombras que trazem à memória desenhos em quadrinhos e à arte de rua. Gui busca estabelecer um diálogo entre a biodiversidade brasileira, a cultura de rua e a arte contemporânea.
Na criação de seus murais e telas, utiliza uma técnica mista que combina spray e tintas acrílicas. Seus murais podem ser encontrados em diversas cidades brasileiras, e suas telas já foram exibidas em exposições coletivas, como a feira de arte Art-PE, em Recife, e enviou obras para países como Estados Unidos, Portugal, Itália e Finlândia.
Além disso, o trabalho de Gui Mancini foi utilizado como inspiração visual para um dos mais tradicionais blocos de Carnaval, o "Gueri Gueri", destacando sua conexão com a cultura popular brasileira.
